Movo-me em carris,
com rota definida,
mecânicos e frios.
Fugiu-se-me a vida adocicada
com tempo para nascer...
Estalam-me sombras
na lareira dos meus dedos.
A responsabilidade prende-me
com estacas ao chão,
os prazos cortam-me as asas.
O mundo continua o seu bailado lento
e eu sou apenas o rasto de luz
numa fotografia de exposição demorada...

9 comentários:
A foto está brutal :) muito bem escolhida (como sempre)
"Perdi o mapa do meu sentir"
Gosto :)
Bacci Mille
Laurelin
Quem escreve como você escreve, jamais perde o "mapa do sentir". Você é o próprio "sentir", Filipa!!
Heheheh...
...guess you understand how I feel and I understand how you feel.
guess I'll want to change something by doing something... ELSE.
I suppose I've found my map of the problematique, but yours is yet to be found!
sometimes resolution and sacrifice is all we need.
most of the times "we" are our own price...
Let us burst into beings of pure fire and flame, break out our spiky prisons, and walk away instead of flying.
Parabéns! Que continuem a haver muito sons da alma... por tempo indeterminado... para que eu possa ouvir com os olhos, e escutar com o coração :) kisses coloridos de cores de arco-íris****
rainbowsky
FELIZ NATAL, AMIGA LINDA!!!
Foi bom reler-te, Hen ... reencontrar as tuas palavras depois de tanto tempo.
Que a luz de Athena continue a iluminar as tuas palavras!
Um abraço,
ChanEy
De certeza que não és apenas a luz...
És a Luz :))
Gostei ***
"Perdi o mapa do meu sentir".
Tão lindo, tão verdadeiro, tão sentido.
Amei este texto.
Lindissimo! :) adorei!
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