sábado, 21 de março de 2009

Poema à poesia

Bebo-te as planícies da criação,
a herança em letras de fogo,
sulcos de desassossego,
saudades no crepúsculo da voz,
lágrimas no compasso da fala contida,
danças eternas perfumadas...

Curvo-me ao segredo que me seduz,
ao gemido que abraça as palavras,
às sementes que crescem no olhar.

E assim te vivo, poesia!

3 comentários:

JFDourado disse...

Gosto muito deste poema! :)

Blueminerva disse...

Após longa ausência, regresso a uma casa onde as palavras são um porto de abrigo... muito bom!


beijocas

Maria Oliveira disse...

A poesia é sempre a voz da alma humana... daí a sua grandiosidade
Abraço