Bebo-te as planícies da criação,
a herança em letras de fogo,
sulcos de desassossego,
saudades no crepúsculo da voz,
lágrimas no compasso da fala contida,
danças eternas perfumadas...
Curvo-me ao segredo que me seduz,
ao gemido que abraça as palavras,
às sementes que crescem no olhar.
E assim te vivo, poesia!
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3 comentários:
Gosto muito deste poema! :)
Após longa ausência, regresso a uma casa onde as palavras são um porto de abrigo... muito bom!
beijocas
A poesia é sempre a voz da alma humana... daí a sua grandiosidade
Abraço
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