domingo, 10 de junho de 2012

Tatuo no corpo as palavras
que me saltam da alma
mas não encontram o papel.
Mordo as sílabas
à espera do violinista.
Lambo o silêncio
que se afoga nos lábios.
 
Serena-me o amor
que me pinga dos olhos.
Exalta-me o sussurro
que guardo em búzio...


Um comentário:

JoanaLobo disse...

como sempre... soberbo!