sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Tenho as paredes da alma
borradas de tinta.

Se a melodia que toca cá dentro

me desabrochasse dos olhos...

Ou se as palav
ras saltassem
das páginas que trago ao peito...


Ou se ao menos as lágrimas
que me morrem nos lábios

grafassem o sentir...

Nasceria o poema.




2 comentários:

Reflexo do olhar disse...

Cada palavra transporta um sentimento incrível. Lindíssimo!

JoanaLobo disse...

por vezes essa desesperada espera, faz com que nasca algo simplesmente unico.