terça-feira, 23 de agosto de 2011


Começa por uma explosão no estômago.
O peito parece assistir a um desastre natural

cujo estrondo invade cada centímetro da alma.

A palpitação obriga a respirar fundo,
encher de ar a sensibilidade que parece voar...


Viagem em corpo imóvel,
mexe-se a mente,
move-se o sangue,
agita-se a essência!


O prazer escorre por dentro
e o deleite mora nos ouvidos

rendidos ao sopro que te beija em fogo.


Assim é, quando te ouço, música!






(Tori Amos)

2 comentários:

JoanaLobo disse...

vida sem musica, nao é vida!!

Parapeito disse...

:))
Antes de chegar ao fim do poema...pensava que estava a ler uma declaração cheia de paixao para alguem...
Seja então para a música.
Gostei muito
Brisas quentes para ti ****