Perdi a alma de poeta que nunca fui.
A inspiração largou-me
qual alma que abandona o corpo
após a morte.
Falta-me a luz de uma epifania.
Falta-me a força de uma revelação.
Percorro este eterno descaminho.
Falto-me eu.
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3 comentários:
mas falta pouco, esta quaseeee, há-de voltar
há-de voltar sim.
:)
beijinho
f.
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano,
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas,
Todas as buzinas,
Todos os reco-recos tocarem,
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
O poema Esperança de Mário Quintana adequqa-se perfeitamente! Uma das fontes da alma é mesmo a ESPERANÇA ;)
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