quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Searas


As searas estendem-se aos meus pés,
em sementes deitadas no silêncio.
As memórias chegam como ribeiros lentos
e das malhas que se me abrem na pele
brotam as cores e aromas do vento!
A íris inunda-se ao tocar o divino
e as sinfonias erguem-se como presságios.
Os pés descalços cobrem-se de terra
e a aurora sopra mil raios de mel.

O manto verde convida
e o odor do jasmim inebria!
Rendo-me ao universo
e desfaleço nas claves de sol do amanhecer...

12 comentários:

Anônimo disse...

A tua seara é bela, mas não podia ser de outra forma vindo de uma menina que escreve como tu :)

Bacci Mille

Laurelin

Fipa disse...

as searas dos nossos mundos encantam todos, mesmo os mais desprovidos de sentidos...
o melhor texto k ja li teu...ta mt bom msm,gostei mt =)

Klatuu o embuçado disse...

Muito bonito, helénico.

Beijinhos.

Unknown disse...

foi uma lufada de ar puro e fresco, podes crer! tudo o que estavamos a precisar!!!não queria voltar!
mas cá tb tenho a poesia que me dá alento ;) aí, o teu blog tem papel importante !:) parabéns, continua, até breve *

filipa

Annie disse...

Um agradecimento pela tua passagem lá no meu cantinho.
Gostei do teu. :)
Um beijinho

Joice Worm disse...

Filipa,
Este é daqueles poemas que pedem silêncio...
Qualquer comentário incomodaria sua inspiração.
Um beijo para ti, linda!

Anônimo disse...

wow muito utópico, viajei até lá por uns momentos, é um texto visual e sensitivo.

gostei :)

Obscuramente disse...

(Vénia da minha parte)

É bom chegar de uns merecidos dias de ferias e ver um comentário vindo de alguém que tem um blog de tão grande sucesso.

Quanto às searas… infelizmente o seu tempo já passou… e para o próximo ano haverá mais.

Beijo

Parapeito disse...

..menina só posso dizer: Ruim de belo :)
Como disse certo anónimo...nao podia ser de outra forma vindo de uma menina que escreve como tu :))

***

O Profeta disse...

Uma rosa breve
Uma hortênsia de alva cor
A terra molhada pelo sereno
Nos celeste paira um Açor

A madeira verde, a dança do fogo
O embalo do loureiro no vento, o alecrim
Um ribeiro de inquietas águas
Levam o perfume das mágoas em viagem sem fim


Convido-te a sentir a minha paleta de aromas


Mágico beijo

Joice Worm disse...

Ops...Acorda, Maria bonita!!
Toca a escrever. Está de férias?
Vou deixar um beijo em cima da mesa. Quando chegares, pega lá, ok?

leonor disse...

que bonito *.*