Debruço-me no interior da tua boca
contemplando-te a alma incandescente.
Disponho a minha sombra nua
cuidadosamente nas tuas mãos
e encerro nos teus olhos
os meus sonhos acetinados.
O luar pintado a pincel
beija-nos a pele
e os poros
estremecem ao vento!
Lambes a noite doce
e eu enrolo as pernas
à volta desta dança acendida!
Estala um motim
em forma de concha!
Morremos lentamente,
juntos,
resvalando para a imortalidade...
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14 comentários:
Menina! :))
que belo este poema...
Beijos
Laurelin
e viva o paradoxalmente real.
Este poema deve descrever um momento único e particularmente íntimo... Guardemos silêncio...
Um beijo para ti Filipa! Está lindo!!
Cada vez melhor a tua poética.
A imortalidade assalta-nos no amor, porque sabemos que tudo é efémero.
Dark kiss.
P. S. Desce no blog até encontrares o meu poema sobre Barcelona.
mt bonitas as palavras que descrevem tal acção =)
Que belo! Obrigada pela visita!
:)
Olá Filipa!
Primeiro, obrigado pela tua visita e pelo teu comentário! Dia 14 lá estarei também para confirmar que a maior cantora do mundo existe mesmo! hehe
Parabéns pelo excelente blog! Tive a dar uma vista de olhos e está mesmo muito bonito!
Miguel Noite
Simplesmente adorei este teu poema!
É uma entrega que estremece ao vento ;)
brigada pela visita :)
vamo-nos acompanhando... bjo
... obrigado pela visita
pintamos a cara da cor do suor,
e fechamos a mente a loucura,
deixando o que resta da nossa sanidade,
morrer na prata que brilha entre as estrelas.
obrigado pelo comentario
tenho andado afastado deste mundo com muita pena minha.
Resvalando para a imortalidade,é sempre bom saber contemplar a alma incandescente desta escrita ardente
que arrefece na sua sombra nua.
Gato_malvado passou por aqui***
E há de voltar :)))
Só assim vale a pena a Entrega...
Belo e carregado de sensualidade
****
Muito bom, principalmente a primeira estrofe. Acho que consegues evocar perfeitamente as emoções e o ligeiro arrepiar da pele.
Mas como sabes de outras andanças ;-) também tenho de apontar o ponto menos positivo, que neste caso é o primeiro verso da segunda estrofe pois eu não punha o luar aqui. Aliás pode ser mania minha mas o luar irrita-me, então não podemos ter momentos bons debaixo de um céu cinzento ?! :-)
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