terça-feira, 27 de maio de 2008

Sopro


Sinto-me frágil
como um dente-de-leão ao vento

queria ir nas folhas
e gozar a brisa,
passeando nas correntes do mundo
e poder esquecer a haste que fica nua e só...

E esta vulnerabilidade que me veste

deixa-me num limbo agridoce...

deixa-me...assim...como uma parede.
É isso!


Sinto-me pintada de fresco!


8 comentários:

Joice Worm disse...

Ohhh Filipa... Que bonito poema.
Aliás, ler o poema e ver-te a mirar a luz da vela, é uma combinação maravilhosa. (Esquecendo a melancolia e ouvindo o canto do seu pranto..., dá vontade de transformar-la em música que chora a espera de que afinal não se soltem todas as folhas , que não deixe a inspiração nua e com frio...). Adorei!!!

Blueminerva disse...

Está magnífico... ao que já nos vens habituando.
Um abraço

Joanne disse...

Grande blog! Repleto de sensibilidade. Gostei imenso dos teus poemas* voltarei certamente...

Fipa disse...

sopro do coração...=) gostei *

Maguetas disse...

Olá Filipa,
encontrei o teu blog por acaso, e achei engraçado ser quase "homónimo" do meu (http://sonsdalma.blog.com")... comecei a ler e verifiquei que existem outros fios comuns ;)
Gostei imenso. Parabéns de quem também conhece os Sons da Alma ;)

Joice Worm disse...

Vim reler sua poesia. E sabe da maior... Hoje sinto-me igual!

Uma estrela errante disse...

Olá,
Neste entardecer...

Os teus sons fizeram eco no meu coração...momento divino.

Beijinho

singularidade

OdonoDakelCeu disse...

Está lindo de facto...=)
Aproveito para agradecer a visita ao meu blog, e dizer que fiquei fã do teu!
Beijo! Vou voltar! =P