segunda-feira, 12 de maio de 2008

Selva


Rasgas-me o ser
não com o intuito destrutivo

mas para o explorares

como quem desbrava um mato selvagem.

Só essa expedição

me faz amanhecer.

Só ao teu toque

me torno fértil em frutos,

floresço e renasço.

É ao achar-te
que me encontro!

E são os teus olhos vibrantes
que contêm a música dos meus...

10 comentários:

Joice Worm disse...

Estou aqui estudando e me cai um coment seu... Já respondi. Aproveitei para lhe fazer uma visita e descansar meus neurônios... o que encontro: Uma poesia linda e uma fotografia que só me deu vontadade de me perder nela! Adorei. Relaxei, sim senhora.

Fipa disse...

obrigada pelo coment =) devo confessar que tambem gostei deste espaço, ta muito bom.os separadores,o cabeçalho.gstei mt msm, perdi-me aki um bocadinho neste cantinho de palavras boas!=)

Joice Worm disse...

Vim ler a poesia outra vez. Há palavras que insisto que fiquem gravadas em meu coração. Mas minha memória me atraiçoa... Não faz mal. Fico ligada às máquinas e faço minhas viagens virtuais, e aqui estou eu!
Adoro esta poesia Filipa!!

Jorge Vieira Cardoso disse...

É ao achar-te
que me encontro!

É, não é?

por isso é que aqueles que nós gostamos são tão importantes para nós!
bela poesia!

Bjos com carinho...

mitro disse...

Bela música...

Blueminerva disse...

"Só ao teu toque
me torno fértil em frutos"

Belíssimo, arrepiante, contemplativo.
Um abraço

V. disse...

:) que bonito! *

Narcisse Foucquet de Roussy-Trioson disse...

Lindíssimo.
A força do complemento de dois seres.
Duas existências únicas. Numa. Ainda mais única.


Beijo
*

Joice Worm disse...

Filipa, voltei para respirar ar puro...

a.m disse...

Delicia-me cada vez que venho cá