É ao vento que confesso
o que aqui vai dentro…
É a ele que lhe conto os meus segredos
E lhe falo de ti ao ouvido:
Como me acalmas este barulho de existir,
Como há momentos em que sou da cor da terra
só de me trespassarem os teus olhos…
Como rodopio nas danças do pulsar do desejo…
Como gostava de existir
onde os teus lábios acontecem…
esta neblina de volúpia que me veste.
Apenas sorri
diante da minha alma em estado de sítio...

2 comentários:
"este barulho de existir"
palavras mais bonitas!!:)
*
tb tenho a alma em estado de sítio... :) *
Postar um comentário